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quarta-feira, 9 de novembro de 2016

EMPRESA DE FORMATURA DECRETA FALÊNCIA E A POLÍCIA ESTIMA PREJUÍZO SUPERIOR A R$ 1 MI A UNIVERSITÁRIOS NO CEARÁ.

Pelo menos 28 turmas receberam o e-mail da empresa comunicando a falência

Fonte:DN,POLÍCIA
Formatura
Movimentação de estudantes em delegacia começou logo no início da manhã desta quarta FOTO: Reinaldo Jorge
A suposta falência de uma empresa que realiza festas de formatura no Ceará prejudicou universitários de, pelo menos, 28 turmas. Os estudantes foram, nesta quarta-feira (9), registrar Boletim de Ocorrência na Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) após terem recebido, na última terça-feira (8), um e-mail da empresa informando que tinha decretado falência e não poderia cumprir os contratos fechados. A Polícia estima que o rombo seja de mais de um milhão de reais. 
 
O titular da DDF, delegado Jaime Paula Pessoa, afirmou que a movimentação de estudantes na unidade começou logo no início da manhã desta quarta. Os alunos tinham contrato assinado com a empresa Realize Assessoria em Eventos e procuraram a unidade para registrar o BO. Segundo o delegado, a Polícia acredita que a agência de formatura aplicou um golpe que envolve mais de um milhão de reais. 
 
O delegado explica que ainda não é possível saber o número exato de vítimas, porém, pelo menos 28 turmas receberam o e-mail da empresa comunicando a falência. Na mensagem, a agência informou que não iria realizar os bailes de formatura já fechados e que só iria enviar as fotos que os universitários já tinham sido fotografados. 
 
De acordo com Pessoa, todos os indícios apontam para estelionato e os dois sócios da agência, Juliana Rodrigues Queiroz e Deoclézio Carvalho Costa, serão investigados. O titular da DDF afirma ainda que a Polícia vai ser ágil e vai tentar enviar o inquérito antes dos 30 dias, que é o prazo estabelecido. 
 
Os alunos começaram a tentar contato com a empresa, que já está há 7 anos no mercado,  após saberem que ela não teria cumprido contrato com uma turma de formandos da Universidade Estadual do Ceará (Uece). Segundo a Polícia, este caso também será investigado pela DFF. 
 
Um dos representantes de uma turma prejudicada, Davi Maia, afirmou que os estudantes criaram um grupo no WhatsApp para colher informações. Conforme o aluno, muitos universitários se comprometeram a registrar o BO. 
 
A reportagem tentou entrar em contato com a empresa, mas não obteve êxito até a publicação desta matéria.

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