O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, anunciou nesta sexta-feira (7) que o governo deve propor um salário mínimo R$ 979 para 2018. Hoje, o mínimo está em R$ 937.
O novo valor do mínimo será incluído na proposta da Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para 2018, base para o orçamento do ano que vem. De acordo com a lei, o PLDO tem que ser enviado ao Congresso Nacional até 15 de abril.
Para chegar ao percentual de correção do salário mínimo, que serve de referência para mais de 45 milhões de pessoas no Brasil, soma-se a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano ano anterior, calculado pelo IBGE, e o resultado do PIB de dois anos antes.
Aeronave saiu de Canela e pousou na localidade de Vendinha, onde foi abandonada pelos criminosos neste sábado (8)
Polícia busca suspeitos após helicóptero fretado ser roubado e abandonado no RS
Um Helicóptero foi roubado durante um voo fretado neste sábado (8) no Rio Grande do Sul. A aeronave levantou voo do aeroporto de Canela, na Serra, por volta das 11h, e partiu em direção a Porto Alegre. Cerca de meia hora depois, pousou em uma fazenda na localidade de Vendinha, entre os municípios de Montenegro e Triunfo, onde aconteceu o crime, segundo informaram a Brigada Militar e a Polícia Civil.
Antes do roubo, duas pessoas tripulavam o helicóptero: o piloto e um homem que contratou o serviço. A polícia investiga se ele pertence à quadrilha e armou uma emboscada. "É uma linha de investigação provável, mas não podemos confirmar", disse o delegado Rodrigo Bozzetto, responsável pelo caso. Um vídeo gravado por um morador da região mostra o helicóptero momentos depois de pousar (veja acima).
Estão sendo oferecidas 1.642 vagas, das quais 1.239 são para Fortaleza.
Universidade Estadual do Ceará (Uece), por meio da Comissão Executiva do Vestibular (CEV), abre inscrições para o Vestibular 2017.2, no período de 10 a 24 de abril, exclusivamente pela internet. As inscrições para o certame destinam-se a selecionar candidatos para os cursos de graduação do segundo período letivo de 2017.
Estão sendo oferecidas 1.642 vagas, das quais 1.239 são para os cursos de Fortaleza e 403 vagas para as Unidades da Uece no interior do Estado, localizadas nos municípios de Quixadá, Limoeiro do Norte, Itapipoca, Iguatu e Crateús.
Segundo o presidente da CEV, professor Fábio Perdigão, a inscrição via internet será para candidato pagante integral, isento 100% ou isento 50%.
Cinco anos de chuvas abaixo da média castigam o chão resiliente do bioma que está em 87,7% do território do Ceará
A caatinga ocupa 87,7% do território do Ceará. Desse total, 11,45% estão fortemente degradados. É espaço onde a vegetação não nasce mais e o solo, fraco, acaba sendo levado por qualquer chuvinha — situação que pode atingir 100% do Estado, com assoreamento e o fim das possibilidades que a natureza tem para continuar. A resiliência do bioma que só existe no Brasil está em risco após mais de cinco anos de precipitações abaixo da média no Estado e diante de um futuro de mudanças climáticas.
Estudos realizados pela Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) já indicavam, em 1992, que, do ponto de vista físico, três grandes áreas estariam em processo de desertificação: o Médio Jaguaribe, a região dos Inhamuns/Sertão de Crateús e o município de Irauçuba e regiões circunvizinhas. Foi nessa cidade, a 150 quilômetros de Fortaleza, onde Vitória, 10, aprendeu que na caatinga “tem espinho e xique-xique” e que “a maior parte dela é no Ceará”. “Em outros locais não tem porque chove mais”, ensina.
A extrema irregularidade de precipitações é um das razões que compõem a vulnerabilidade ambiental do Estado. Tem ainda as altas taxas de evaporização (causada pela temperatura e pelo vento), o predomínio de rochas do embasamento cristalino (o que dificulta o acúmulo de água subterrânea) e a predominância de solos rasos e vegetação esparsa (com pouca capacidade de proteção ao solo). Tudo isso, aliado ao uso intensivo e sem manejo da biodiversidade e às condições climáticas agressivas, faz com que se projete um cenário preocupante.
Capacidade instalada é de 97,2 megawatts, o suficiente para abastecer uma cidade de 170 mil habitantes
FONTE:DN/NEGÓCIOS
Com investimento da ordem de R$ 460 milhões, o Complexo Eólico Santa Mônica, localizado no município de Trairi, a cerca de 135 quilômetros de Fortaleza, entrou em operação comercial plena na última quinta-feira (6), após obter autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O empreendimento, da Engie Brasil Energia, é composto por quatro parques eólicos: Santa Mônica, Cacimbas, Estrela e Ouro Verde. O Complexo conta com 36 aerogeradores e capacidade instalada total de 97,2 megawatts (MW), suficiente para abastecer uma cidade de 170 mil habitantes.
A entrada em operação ocorreu de forma gradual, tendo sua primeira fase iniciada no fim de 2016, quando apenas um dos parques passou a funcionar, o Santa Mônica, com capacidade instalada de 18,9 MW. Os parques Cacimbas (18,9 MW), Estrela (29,7 MW) e Ouro Verde (29,7 MW) entraram em funcionamento entre outubro do ano passado e abril deste ano, cumprindo o cronograma previsto pela empresa.
"Santa Mônica é o segundo complexo eólico de grande porte implantado pela Companhia e aproveita-se da sinergia com o Complexo Trairi, no mesmo município", destaca o diretor-presidente da Engie Brasil Energia, Eduardo Sattamini. Ele acrescenta, ainda, que o empreendimento reforça a estratégia global da empresa de investir na geração de energia proveniente de fontes renováveis.
De acordo com o MPCE, empresários e políticos estão envolvidos no esquema, que pode ter desviado R$ 60 milhões
FONTE:DN/POLÍCIA
Treze pessoas foram presas preventivamente por suspeita de participarem de um esquema de fraudes em municípios do Ceará e do Piauí. Os mandados de prisão foram cumpridos nas cidades cearenses de Tianguá e Ubajara e expedidos pela Justiça com base nas apurações da 'Operação Escamoteamento', deflagrada, na manhã de sexta-feira (7) pelo Ministério Público dos dois Estados.
Segundo informações dos promotores de Justiça que acompanharam a ação, os desvios eram realizados através de empresas fantasmas e o montante desviado pelas quadrilhas chega a cerca de R$ 60 milhões.
De acordo com as investigações realizadas pelos Grupos de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaecos) dos dois Estados, o esquema contava com a participação de agentes políticos e também de empresários.
Além das prisões, foram cumpridos 18 mandados de busca e apreensão em residências e empresas de investigados. Aconteceram, também, duas conduções coercitivas de alvos da operação que foram ouvidos na Promotoria de Justiça de Tianguá.