Fortaleza tem hoje 399 crianças e adolescentes acolhidos em abrigos e instituições. Destas, 93 estão disponíveis para adoção e 236 pretendentes aguardam na fila de espera para realizar o procedimento. Pessoas dispostas a darem lar, afeto e família aqueles que ainda padecem com essas faltas. Os dados são do promotor de Justiça do Cadastro Nacional de Adoção, Dairton Oliveira. Nos últimos anos, embora as adoções tenham aumentado em Fortaleza, a espera tem sido cada vez maior.
Um dos motivos, relatam integrantes do Coletivo de Pais Adotivos e Pretendentes a Adoção - organização composta por mulheres e homens que aguardam o desfecho dos processos - , é a carência de profissionais nas equipes técnicas do Fórum Clóvis Beviláqua. A situação, queixa-se o Grupo, chegou ao limite e a quantidade de profissionais que antes era 10, agora é restrita a quatro pessoas.