Powered By Blogger

domingo, 18 de abril de 2021

DIA MUNDIAL DA HEMOFILIA:SAIBA MAIS SOBRE A CONDIÇÃO GENÉTICA DIFICULTA COAGULAÇÃO DO SANGUE.

No Brasil, desordem afeta mais de 24 mil pessoas

Fonte:AGÊNCIA BRASIL/Dia Mundial da Hemofilia: saiba mais sobre a condição genética dificulta coagulação do sangue

Doadores no centro de coleta da Fundação Pró-Sangue Hemocentro São Paulo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Dia Mundial da Hemofilia, neste sábado, 17 de abril, foi criado com a finalidade de conscientizar a sociedade e difundir informações sobre a hemofilia e outras desordens hemorrágicas hereditárias que afetam mais de 24 mil pessoas no Brasil. A hemofilia afeta a coagulação do sangue e provoca dificuldade para controlar sangramentos.

Neste ano, a Associação Brasileira de Pessoas com Hemofilia (Abraphem) lançou a campanha Dominando a Hemofilia: Construindo Conhecimento para um Melhor Tratamento. No início do mês, a associação lançou um jogo de tabuleiro que foi distribuído gratuitamente a crianças de 6 a 9 anos em hemocentros de todo o país. Neste sábado, a associação vai lançar um vídeo educativo para crianças e promover um debate online sobre Inibidores: Mitos e Realidade. As informações estão no site da Abraphem.

NOSSOS LUGARES ANTIGOS. SÃO BRÁS. EM CAMOCIM-CE.

Entrada antiga do São Brás, atualmente Rua Primeiro de Maio. Fonte: Google Maps. 

Meados da década de 1970,  num tempo em que o lado oeste da cidade era limitado pela "Carroçal" que era a estrada Camocim-Granja, hoje Rua Antonio Zeferino Veras, que já foi 03 de Outubro, havia uma grande faixa de mata fechada, que vinha desde a Rua Perimetral até o Campo da Aviação, singrada de pequenos caminhos que então chamávamos de "veredas".

A faixa de terra, que até outro dia pontificava o então Hospital São Francisco, era chamada de São Brás. Da "Carroçal" iniciava-se uma vereda que dava num córrego. que na sua extensão ia dar no Lago Seco. Toda essa área era usada como pasto para animais de pequenos criadores, como o meu pai, dono de uma única vaca, comprada com o objetivo de suprir a carência de leite da sua prole.

Eu era o vaqueiro da nossa fonte de leite "mugido" e coalhada. servida à tardinha com açúcar e farinha. Todo dia eu tinha essa missão de, após a ordenha, conduzir a vaca até a mata do São Brás, com a recomendação de não sair do trajeto - rua General Tibúrcio, passando pela Baiúca, hoje trecho da rua João Pessoa, atravessar a "carroçal" e adentrar na mata, sem jamais se aproximar de uma casa em meio à mata que diziam ser de um macumbeiro local.

DONA FOSCA E PAULA HÉLVIA - PROFESSORAS DO CAMOCIM-CE


                            Escola Brown Boveri, 1963, São Paulo. Fotografia de Hans Gunter Flieg / Acervo Instituto Moreira Salles.

As memórias são excelentes fontes para a história. No mínimo são rastros que podem nos levar a interessantes caminhos para a história de uma cidade. 
É o que acabo de ler no livro "O mundo que eu vi.blog" do granjense Agenor Bevilaqua, editado por ele em 2008. Em suas reminiscências, traz um pouco de sua vida de estudante em Camocim, nas crônicas "Dona Fosca" e "Anos de Mudança". Em ambos os escritos, o autor confessa sua paixão de "jovenzinho sempre propenso a se apaixonar por sua professora" (p.77).
Para o historiador, fica a "deixa" para investigar um pouco mais sobre estas professoras que atuaram na cidade entre as décadas de 1930 a 1940.
Por enquanto, fiquemos com as lembranças de Agenor sobre "Dona Fosca" e Paula Hélvia Camargo Lima. Ele dedica um espaço maior para Dona Fosca Casarotti Farias, descendente de italiana, "paulista de Santo André" que, na Revolução de 1930, apaixonou-se por um soldado, "natural de Camocim, Hermenegildo Farias, apelidado de Manin, pobre e 9 anos mais velho que ela. Soube que Dona Fosca era filha de pais abastados no ABC paulista e que deixara sua família e sua terra para acompanhá-lo"(p.40).
Resta saber o que um camocinense estava fazendo em São Paulo para se tornar soldado da Revolução de 1930 e como encontrou uma paulista com ascendência italiana.