Em situações difíceis, seja na vida pessoal ou nas corporações, toda ajuda é bem-vinda. E foi assim que a cúpula da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) se reuniu com o Comando da 10ª Região Militar no Ceará. O encontro foi para que o secretário André Costa e seus comandantes dos órgãos vinculados (PM, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Perícia Forense/Pefoce e Academia/AESP) explicassem ao general de divisão Fernando Soares Mattos, comandante em chefe do Exército Brasileiro no Ceará e Piauí, a estratégia da SSPDS para o combate à criminalidade. A oportunidade foi também para pedir apoio. Sim, o Ceará precisa neste momento de todo o apoio para reduzir os seus estratosféricos índices da violência e, em especial, o avanço do crime organizado através da guerra entre as facções.
BRAÇO FORTE, MÃO AMIGA!
Falta pouco para o estado ultrapassar a marca dos três mil homicídios neste ano. A guerra diária entre as facções na periferia de Fortaleza mudou de endereço e agora está instalada em Municípios da Região Metropolitana, onde os assassinatos macabros viraram rotina. Corpos mutilados (esquartejados ou decapitados) são encontrados todos os dias, revelando a crueldade das facções. No encontro com o general, certamente o secretário falou do aumento de efetivo das polícias, da instalação de um tal laboratório que vai buscar soluções para a violência e falou também do tal Centro de Inteligência que até agora não funciona. São os investimentos da Pasta para reduzir a criminalidade. Contudo, uma “ajudazinha” do Exército não seria demais para aplacar a criminalidade neste estado tão sofrido e tão violento. Ações de Inteligência, por exemplo, poderiam ser feitas, assim como aumentar o rigor na fiscalização das empresas e indústrias que utilizam explosivos em suas atividades, pois o desvio desses artefatos acaba favorecendo os ataques bancos e carros-fortes. O Exército pode ajudar sim. Braço forte! Mão amiga!
BRAÇO FORTE, MÃO AMIGA!
Falta pouco para o estado ultrapassar a marca dos três mil homicídios neste ano. A guerra diária entre as facções na periferia de Fortaleza mudou de endereço e agora está instalada em Municípios da Região Metropolitana, onde os assassinatos macabros viraram rotina. Corpos mutilados (esquartejados ou decapitados) são encontrados todos os dias, revelando a crueldade das facções. No encontro com o general, certamente o secretário falou do aumento de efetivo das polícias, da instalação de um tal laboratório que vai buscar soluções para a violência e falou também do tal Centro de Inteligência que até agora não funciona. São os investimentos da Pasta para reduzir a criminalidade. Contudo, uma “ajudazinha” do Exército não seria demais para aplacar a criminalidade neste estado tão sofrido e tão violento. Ações de Inteligência, por exemplo, poderiam ser feitas, assim como aumentar o rigor na fiscalização das empresas e indústrias que utilizam explosivos em suas atividades, pois o desvio desses artefatos acaba favorecendo os ataques bancos e carros-fortes. O Exército pode ajudar sim. Braço forte! Mão amiga!