O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) informou que vai recorrer da decisão judicial que bloqueou os bens de dois servidores da Penitenciária Odenir Guimarães (POG) suspeitos de elo na construção de um "motel" dentro da unidade, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo o promotor de Justiça Fernando Krebs, autor da ação, o valor tem que ser muito maior para "servir de exemplo" e evitar, futuramente, problemas desse tipo.
A ordem atinge o ex-diretor da POG, Marcos Vinícius Alves, pela acusação de construir o motel, e ex-superintendente de Segurança Prisional da Administração Penitenciária João Carvalho Coutinho Júnior, que teria sido omisso. Cabe recurso.
O G1 e a TV Anhanguera tenta contato com ambos, mas não obtiveram retorno até a publicação desta reportagem.
Na decisão, o juiz Desclieux da Silva Júnior determinou o valor retido dos denunciados deve ser de R$ 17.903,36, pois equivale ao valor do prejuízo efetivamente apurado. Na ação, Krebs solicitou que Alves e Coutinho Júnior tenham indisponibilizados, respectivamente, R$ 1,92 milhão e R$ 1,49 milhão.