Francisco disse que a comparação deveria ser uma fonte de reflexão, e que a leitura das escrituras ajudariam as pessoas a resistirem às tentações diárias
Rio - O Papa Francisco iniciou ontem seu retiro espiritual de Quaresma em Ariccia, cidade  localizada a aproximadamente 30 km de Roma. 
Ao lado de cardeais e bispos da Cúria, que partiram para a Casa  Divin Maestro em dois ônibus, o líder da Igreja Católica ficará recluso até a próxima sexta-feira. 
Durante o retiro, o Papa e os outros membros do clero fazem meditações diárias, que neste ano terão como tema a “paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo segundo Mateus”. Nesse período, todas as audiências do Pontífice ficam suspensas. 
“Peço, por favor, uma recordação na oração por mim e meus colaboradores, que até sexta-feira faremos os exercícios espirituais”, diz a mensagem  postada ontem na conta do Papa Francisco no Twitter. 
Antes de iniciar o retiro, o pontífice celebrou seu Angelus dominical na praça São Pedro, no Vaticano, e afirmou que a Quaresma é o período de “combate espiritual contra o maligno”. Para isso, o Papa instou os fiéis a tratarem a Bíblia como se fosse um celular.
“Alguém me perguntou o que aconteceria se tratássemos a Bíblia como o nosso telefone celular. Se a levássemos sempre  conosco, ou ao menos um pequeno evangelho de bolso, o que aconteceria? Se voltássemos atrás quando a esquecêssemos, se a abríssemos várias vezes por dia, se lêssemos as mensagens de Deus como lemos as mensagens do celular, o que aconteceria? A comparação é paradoxal, mas faz refletir”, disse o Papa, na Praça de São Pedro.

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