SÃO LUÍS – Aos seis meses, a pequena Marianny Ribeiro Pacheco recebeu o diagnóstico de Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma doença rara, degenerativa e que pode levar à morte. Filha de Marleane Alves Ribeiro e Aglaylton Custódio, ela nasceu em Presidente Dutra (MA). Chegou a ser internada em um hospital de São Luís, mas, em junho do ano passado, ela foi encaminhada às pressas à Teresina (PI) para tentar um tratamento adequado.
Na manhã de hoje (27), a madrinha da menina, Larissa de Carvalho, conversou com o Imirante.com por telefone. Ela contou que, como mora há algum tempo na capital piauiense, tem acompanhado Marianny e a mãe dela, Marleane, nesta luta, diariamente.
"Somos, principalmente, nós três [mãe, pai e madrinha] em luta constante nessa campanha para poder levá-la para casa."Larissa de Carvalho, madrinha de Marianny
A garotinha, que hoje tem um ano e seis meses, sofre com cansaços e problemas de sucção e deglutição, o que causa engasgos. Em São Luís, a família chegou a acionar a Justiça para conseguir do Estado do Maranhão o home care, que consiste no tratamento na casa do paciente. No entanto, por duas vezes, o pedido foi negado.