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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

CFM AUTORIZA FILHA E SOBRINHA A SERVIREM DE BARRIGA DE ALUGUEL.

  • Brasília
Andreia Verdélio - Repórter da Agência Brasil
mulher grávida negra segurando a barrigaCFM atualiza normas de reprodução assistida (Divulgação/Arquivo/Fiocruz)





















O Conselho Federal de Medicina (CFM) atualizou as normas para a utilização das técnicas de reprodução assistida no Brasil. A partir de agora, familiares em grau de parentesco descendente poderão fazer a cessão temporária do útero (gestação de substituição).
Até então, de primeiro a quatro graus, somente mãe, avó, irmã, tia e prima poderiam ser barriga de aluguel, como o procedimento é popularmente conhecido. Com a mudança na regra, filha e sobrinha também podem ceder temporariamente seus úteros. Pessoas solteiras também passam a ter direito a recorrer a cessão temporária de útero. “Um homem solteiro que queira ter um filho, agora tem essa opção”, informou a presidente da Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, Hitomi Nakagawa.
Outra alteração prevista na resolução é a redução de cinco para três anos o período mínimo para descarte de embriões. O critério vale tanto por vontade dos pacientes quanto em casos de abandono, quando as clínicas de fertilização não conseguem mais localizar os responsáveis pelo material. A alteração no prazo segue as normas da Lei de Biossegurança, que prevê a utilização de embriões congelados há três anos ou mais para pesquisa.

TARIFA PODE SUBIR ATÉ 3% COM A VENDA DA ELETROBRÁS..

O Ministério de Minas e Energia quer que essa transição ocorra em três anos

 por Estadão conteúdo
energia
Esse impacto considera que toda a energia produzida por 14 hidrelétricas da companhia - hoje remunerada pelo custo - passará a ser vendida a R$ 250 por megawatt-hora (MWh) ( Foto: Alexandre Marchetti /ItaipuBinacional )
O processo de privatização da Eletrobrás terá impacto entre 2 42% e 3,34% nas tarifas do energia pagas pelo consumidor, aponta um estudo da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A análise foi realizada a pedido do Ministério de Minas e Energia (MME), com base em algumas das premissas que o governo vai adotar na reforma do setor elétrico.
Esse impacto considera que toda a energia produzida por 14 hidrelétricas da companhia - hoje remunerada pelo custo - passará a ser vendida a R$ 250 por megawatt-hora (MWh), um modelo que tem sido chamado de "descotização". Essas usinas têm garantia de cerca de 8 mil MW.
O Ministério de Minas e Energia quer que essa transição ocorra em três anos. Um terço da energia seria descotizada em 2019, um terço em 2020 e um terço em 2021. Nos cenários analisados pela Aneel, há estimativas que consideram que a energia seria comercializada a R$ 150 e a R$ 200 por MWh, em que o impacto tarifário seria menor.