por Nícolas Paulino - Repórter
De beber, de cozinhar, de banhar, de refrescar. A água é recurso indispensável à manutenção de diversas atividades cotidianas, mas a escassez e a poluição ameaçam mananciais e reservatórios que abastecem as grandes cidades.
No Ceará, especificamente, os últimos seis anos de seca têm minado as reservas hídricas - retendo, atualmente, apenas 8,4% da capacidade total, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) - e põem em alerta tanto o Governo do Estado quanto a população, que têm muito a refletir no Dia Mundial da Água, lembrado hoje.
Reúso
No entendimento do governador Camilo Santana, as ações de convivência com a seca tomadas por sua gestão foram efetivas porque "em seis anos, o Ceará não teve um colapso de água". "Outros Estados, quando enfrentaram um ano de seca, tiveram graves problemas de abastecimento de água, como Brasília e São Paulo", frisa. O gestor do Executivo estadual enumera a perfuração de poços, a construção de adutoras e ações de reúso da água como bem-sucedidas.