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quinta-feira, 22 de março de 2018

O GOVERNADOR CAMILO SANTANA;DIZ QUE AÇÕES DO ESTADO ESTÃO SENDO EFETIVAS.

por Nícolas Paulino - Repórter

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Dentre as ações encetadas pelo Estado para impedir o colapso de água estão a perfuração de poços profundos e a instalação de adutoras ( FOTO: HONÓRIO BARBOSA )
De beber, de cozinhar, de banhar, de refrescar. A água é recurso indispensável à manutenção de diversas atividades cotidianas, mas a escassez e a poluição ameaçam mananciais e reservatórios que abastecem as grandes cidades.
No Ceará, especificamente, os últimos seis anos de seca têm minado as reservas hídricas - retendo, atualmente, apenas 8,4% da capacidade total, segundo a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) - e põem em alerta tanto o Governo do Estado quanto a população, que têm muito a refletir no Dia Mundial da Água, lembrado hoje.
Reúso
No entendimento do governador Camilo Santana, as ações de convivência com a seca tomadas por sua gestão foram efetivas porque "em seis anos, o Ceará não teve um colapso de água". "Outros Estados, quando enfrentaram um ano de seca, tiveram graves problemas de abastecimento de água, como Brasília e São Paulo", frisa. O gestor do Executivo estadual enumera a perfuração de poços, a construção de adutoras e ações de reúso da água como bem-sucedidas.

Contudo, também reconhece que "temos um limite". Por isso, mira em medidas a médio e longo prazo, como a usina de dessalinização da água do mar a ser instalada na orla da Capital. O plano é que, com o início das operações, em 2020, cerca de 720 mil fortalezenses passem a matar a sede bebendo água do mar tratada. O orçamento está estimado em cerca de R$ 500 milhões, conforme a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece).
Desabastecimento
"É fundamental pra gente garantir o abastecimento normal de Fortaleza e da Região Metropolitana, onde está concentrada a maior parte da população", diz. Perguntado se o Ceará depende apenas das águas da Transposição do Rio São Francisco, Camilo foi enfático. "Estamos esperando por ela há anos, e há anos o Estado vem trabalhando no sentido de garantir que não haja o desabastecimento".
O governador também evitou falar em medidas mais drásticas, como o racionamento.
Ontem, ele viajou a Brasília para cobrar celeridade na Transposição e confirmar o compromisso de que as águas do São Francisco cheguem ao Ceará "até julho desse ano".

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