Iguatu. Depois de sete meses de espera, cerca de 6 mil pescadores artesanais no Ceará poderão finalmente receber o pagamento do seguro-defeso no valor total de três salários mínimos. No último dia 27, foi divulgada no Diário Oficial da União portaria com relação de 131 municípios cearenses pertencentes à região hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental em que não há a pesca alternativa às espécies de piracema.
O benefício deveria ter sido liberado em março passado. A demora criou incertezas, gerou revolta, dificuldades e o crescimento das dívidas pessoais. Os presidentes de colônias de pescadores e os profissionais comemoraram a decisão. "Depois de uma longa espera e luta, finalmente esperamos receber esse benefício", endossou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Iguatu, Evanilson Saraiva. O parágrafo 2º do artigo 9º da Portaria Interministerial nº 78, de 29 de dezembro de 2017, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e do Ministério do Meio Ambiente permite a pesca, transporte e comercialização de quaisquer espécies alóctones (não originária) introduzidas nos açudes, rios e lagoas da região.
Novo prazo