Matheus Magenta
Ele pertencia a quase todos os grupos mais atingidos pelo novo coronavírus. Era homem, tinha 86 anos e apresentava 13 doenças crônicas antes de contrair a grave doença respiratória.
Só que, para a surpresa dos profissionais de saúde, ele se tornou uma das 300 mil pessoas recuperadas da covid-19 até agora.
Mas como isso foi possível, já que até o momento não há nenhum estudo clínico que prove a eficácia de um tratamento contra o vírus Sars-CoV-2?
A história inesperada é relatada em um artigo assinado por cinco médicos das cidades chinesas de Guangzhou e Wuhan, onde a pandemia começou em dezembro do ano passado.
O trabalho, já avalizado por pares, foi submetido à revista científica da Associação Internacional para Estudos de Câncer de Pulmão.
Ele pertencia a quase todos os grupos mais atingidos pelo novo coronavírus. Era homem, tinha 86 anos e apresentava 13 doenças crônicas antes de contrair a grave doença respiratória.
Só que, para a surpresa dos profissionais de saúde, ele se tornou uma das 300 mil pessoas recuperadas da covid-19 até agora.
Mas como isso foi possível, já que até o momento não há nenhum estudo clínico que prove a eficácia de um tratamento contra o vírus Sars-CoV-2?
A história inesperada é relatada em um artigo assinado por cinco médicos das cidades chinesas de Guangzhou e Wuhan, onde a pandemia começou em dezembro do ano passado.
O trabalho, já avalizado por pares, foi submetido à revista científica da Associação Internacional para Estudos de Câncer de Pulmão.
Poucas esperanças
Os autores contam que o homem, de identidade não revelada, chegou ao hospital em 22 de janeiro, após dois dias de tosse e febre em torno de 38,8ºC.
Mas as perspectivas não eram muito promissoras para o paciente no Hospital Universitário de Jianghan.
De acordo com o mais amplo estudo já feito sobre a doença, com dezenas de milhares de infectados na China, o grupo com a mais alta taxa de mortalidade era o de pessoas com 80 anos ou mais: 15 a cada 100 infectados morrem.