Policiais alertaram turistas sobre grande número de assaltos na cidade.
Categoria está em greve há mais de uma semana.
Os policiais civis do Ceará, em greve há oito dias, realizaram uma manifestação neste sábado (5) no aeroporto de Fortaleza alertando para crise da segurança no estado. De acordo com o presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Ceará (Sinpol), Francisco Lucas, o objetivo da manifestação no terminal é alertar aos turistas sobre o risco de assalto na capital cearense.
"Devido às condições em que policiais trabalham, hoje tem uma crise e, em média, 200 pessoas são assaltadas por dia no Ceará, com os crimes registrados, porque sabemos que algumas pessoas não fazem a ocorrência. Esse número representa a capacidade máxima de um boing. Por dia, nós temos um boing de pessoas assaltadas no Ceará", diz.
"Devido às condições em que policiais trabalham, hoje tem uma crise e, em média, 200 pessoas são assaltadas por dia no Ceará, com os crimes registrados, porque sabemos que algumas pessoas não fazem a ocorrência. Esse número representa a capacidade máxima de um boing. Por dia, nós temos um boing de pessoas assaltadas no Ceará", diz.
O sindicato dos policiais afirma que negocia com o Ministério Público e representantes do Governo do Estado para que não haja o corte de ponto dos servidores.Nesta sexta-feira (4), o delegado-geral da Polícia Civil no Ceará, Andrade Júnior, ameaçou cortar o ponto dos policiais. Para ele, a greve dos policiais é "ilegal". “Primeiramente não há negociação com quem estiver na ilegalidade. A grande maioria dos policiais não aderiram esse movimento ilegal. Trata-se de um movimento irresponsável por parte da diretoria do Sinpol, e todas as medidas cabíveis judiciais estão sendo tomadas tanto na partida administrativa como criminal”, afirmou.
Em outubro, o Supremo Tribunal de Federal (STF) considerou legítima a possibilidade de órgãos públicos cortarem o salário de servidores em greve desde o início da paralisação. Não poderá haver o corte nos casos em que a greve for provocada por conduta ilegal do órgão público, como, por exemplo, o atraso no pagamento dos salários.
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