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segunda-feira, 26 de março de 2018

O LEGADO QUE A COPA DO MUNDO NÃO DEIXOU EM FORTALEZA-CE.



 LEVANTAMENTO | Sete das nove obras pactuadas com o Governo Federal ainda estão em andamento na Cidades

LUANA SEVERO/VIA O POVO ONLINE

ESTRUTURAS se deterioraram após paralisação de obra no aeroporto FOTOS FABIO LIMA
ESTRUTURAS FOTOS FABIO LIMA
 se deterioraram após paralisação de obra no aeroporto 
Muito mudou desde a última Copa do Mundo, em 2014, no Brasil. A Presidência do País não está mais nas mãos de Dilma Rousseff. O time de futebol que perdeu o mundial para a Alemanha por inesquecíveis sete gols a um também não é mais o mesmo. Neymar, o jogador, e Bruna Marquezine, a atriz, já romperam e reataram o relacionamento. Contudo, muita coisa que se disse que mudaria em Fortaleza por ter sido uma das sedes da Copa, está igual.
O aeroporto internacional da Cidade, por exemplo, permanece sem a reforma e a ampliação previstas na matriz de responsabilidade da Copa. As avenidas Paulino Rocha, Alberto Craveiro e Silas Munguba, que circundam a Arena Castelão, onde aconteceram os jogos, ainda não têm sistemas de corredor expresso de ônibus (Bus Rapid Transit, BRT). Também não é possível se deslocar da Parangaba ao Mucuripe por Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).

No total, sete das nove obras pactuadas com o Governo Federal no intuito de modernizar Fortaleza para que a Cidade estivesse apta a recepcionar jogos e torcedores do Mundial são tocadas a duras penas, mesmo quatro anos após o torneio. Somente a reforma do Castelão e a ampliação do Terminal de Passageiros do Porto do Mucuripe foram entregues totalmente.
Mas, movimentações de obra continuam a acontecer, já que o pacto financeiro permanece em aberto e que o legado da Copa sempre teve de servir ao turismo e à mobilidade das cidades-sede, não somente à viabilização dos jogos que passaram.
Para se posicionar sobre o assunto, Secretaria da Infraestrutura do Ceará (Seinfra), Secretaria da Infraestrutura de Fortaleza (Seinf), Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e outras entidades responsáveis pelos projetos foram questionadas pelo O POVO. Saiba, nessa reportagem, qual a situação atual de cada obra que ainda não ficou pronta.
Origem e destino
A pesquisa de origem e destino, necessária para que as obras de mobilidade de Fortaleza tenham embasamento científico e, assim, sejam mais eficientes, está em fase de licitação. A empresa responsável pela pesquisa deve ser contratada ainda este ano.

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