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sábado, 21 de outubro de 2017

VINTE CORPOS AGUARDAM EXAMES PARA SEREM LIBERADOS DO IML DE TERESINA-PI.

Alguns corpos estariam aguardando liberação há cerca de dois anos, de acordo com o sindicato.

Por PI TV 2ª Edição
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Instituto de Criminalística não possui laboratório para identificação de corpos
A falta de estrutura para realização de vários exames tem causado demora na liberação de alguns corpos no Instituto de Medicina Legal (IML) de Teresina. De acordo com o Sindicato dos Peritos Oficiais do Piauí, vinte casos de vítimas não identificadas aguardam destino nas geladeiras do órgão.
Ainda de acordo com o sindicato, alguns dos corpos estão no local há cerca de dois anos, devido à falta de estrutura para realização de um exame de DNA forense, necessário para a identificação dos corpos.
"A população do Piauí sempre que necessita desse tipo de exame pericial padece por meses solicitando que seja feito em outros estados e isso não acontece. Até para enterrar os restos mortais de seus familiares eles ficam a ver navios", afirmou Jorge Andrade, presidente do sindicato.
Segundo o sindicato, famílias de vítimas carbonizadas enterram os parentes sem identificação. O caso mais recente foi o da criança de dois anos que morreu em um incêndio em um assentamento na Zona Rural de Teresina.
A direção do Instituto de Criminalística afirma que tentou pedir ajuda a outros estados, mas a demanda deles também é grande, o que inviabilizou o uso dos laboratórios para exames do Piauí.
O diretor do instituto, Antônio Nunes, informou que está levantando os custos de uma estrutura que permita realizar além do exame de DNA, testes toxicológicos e patológicos para repassar para o governo do estado.

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