Foto ilustrativa
Por pouco a mãe da criança não foi submetida a um procedimento de curetagem que mataria o feto.
Ontem, já no final da tarde, uma mulher grávida de poucas semanas deu entrada no Hospital Deputado Murilo Aguiar sentindo dores no abdome. Na consulta, após um rápido exame de ultrassonografia, o médico garantiu a gestante que ele havia sofrido um aborto e que precisaria ir imediatamente pro Centro Cirúrgico para fazer a curetagem, pois segundo o médico, o que havia no útero da mãe era apenas "restos de parto" que precisavam ser retirado -note: este é o procedimento normal-. A Jovem mãe ficou bastante nervosa e triste com a noticia e, logicamente, entrou numa natural crise de choro. A irmã da gestante, que a acompanhava, numa atitude salvífica, resolveu tirar-la do Hospital e levá-la para uma clinica particular, para novo exame e uma outra opinião médica. E assim se fez com a rapidez que o caso exigia. Na Clinica, foi descoberto que a criança estava viva! Não havia ocorrido aborto algum, contrariando o diagnóstico do médico plantonista do Hospital Deputado Murilo Aguiar . " o coração da criança estava batendo!". Mãe e acompanhante da irmã se emocionaram e as lágrimas foram de felicidade!
Se a mulher grávida em questão, ou seus familiares, não tivesse tido condições de pagar uma consulta na clinica particular para ouvir uma segunda opinião médica?
É para se imaginar a quantidade de vidas empobrecidas que padecem no sucateado sistema de saúde pública.
A culpa do médico, neste caso, foi por ter se agarrado na certeza de um resultado feito por um equipamento incapaz de detectar com precisão a situação real do feto. Exame feito num equipamento, eu diria, ultrapassado, que por si só foi insuficiente.
O médico bem que poderia ter dito para a grávida: "procure rapidamente outro hospital ou clinica que possa realizar um exame mais detalhado, pois este aqui não tem condições". Mas não, a enfermeira já estava de prontidão para levar a jovem mãe ao centro cirúrgico.
É de se imaginar também: quanto em dinheiro o Hospital recebe do SUS por um procedimento deste (curetagem)?
Porém, a culpa maior é da gestão do Hospital Deputado Murilo Aguiar, que não investe como se deve em tecnologia para garantir a saúde e a vida das pessoas.
Até quando teremos que ver e ouvir os absurdos praticados contra a vida, sobre tudo das pessoas empobrecidas, dentro deste hospital.
Não é por menos que este Hospital sofreu investigação da Policia Federal por fraudar o SUS. A direção foi afastada e reponde processo oferecido pelo Ministério Público Estadual.
Foto ilustrativa |
Por pouco a mãe da criança não foi submetida a um procedimento de curetagem que mataria o feto.
Ontem, já no final da tarde, uma mulher grávida de poucas semanas deu entrada no Hospital Deputado Murilo Aguiar sentindo dores no abdome. Na consulta, após um rápido exame de ultrassonografia, o médico garantiu a gestante que ele havia sofrido um aborto e que precisaria ir imediatamente pro Centro Cirúrgico para fazer a curetagem, pois segundo o médico, o que havia no útero da mãe era apenas "restos de parto" que precisavam ser retirado -note: este é o procedimento normal-. A Jovem mãe ficou bastante nervosa e triste com a noticia e, logicamente, entrou numa natural crise de choro. A irmã da gestante, que a acompanhava, numa atitude salvífica, resolveu tirar-la do Hospital e levá-la para uma clinica particular, para novo exame e uma outra opinião médica. E assim se fez com a rapidez que o caso exigia. Na Clinica, foi descoberto que a criança estava viva! Não havia ocorrido aborto algum, contrariando o diagnóstico do médico plantonista do Hospital Deputado Murilo Aguiar . " o coração da criança estava batendo!". Mãe e acompanhante da irmã se emocionaram e as lágrimas foram de felicidade!
Se a mulher grávida em questão, ou seus familiares, não tivesse tido condições de pagar uma consulta na clinica particular para ouvir uma segunda opinião médica?
É para se imaginar a quantidade de vidas empobrecidas que padecem no sucateado sistema de saúde pública.
A culpa do médico, neste caso, foi por ter se agarrado na certeza de um resultado feito por um equipamento incapaz de detectar com precisão a situação real do feto. Exame feito num equipamento, eu diria, ultrapassado, que por si só foi insuficiente.
O médico bem que poderia ter dito para a grávida: "procure rapidamente outro hospital ou clinica que possa realizar um exame mais detalhado, pois este aqui não tem condições". Mas não, a enfermeira já estava de prontidão para levar a jovem mãe ao centro cirúrgico.
É de se imaginar também: quanto em dinheiro o Hospital recebe do SUS por um procedimento deste (curetagem)?
Porém, a culpa maior é da gestão do Hospital Deputado Murilo Aguiar, que não investe como se deve em tecnologia para garantir a saúde e a vida das pessoas.
Até quando teremos que ver e ouvir os absurdos praticados contra a vida, sobre tudo das pessoas empobrecidas, dentro deste hospital.
Não é por menos que este Hospital sofreu investigação da Policia Federal por fraudar o SUS. A direção foi afastada e reponde processo oferecido pelo Ministério Público Estadual.
Fonte:Revista Camocim
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