GIVANILDO OLIVEIRA TENTA DAR SUA CARA AO TIME DO CEARÁ.

JULIO CAESAR

Givanildo tem treinado equipe com três atacantes e um meia

A semana de hiato para o Ceará está sendo benéfica para o técnico Givanildo Oliveira. Ciente que só precisa colocar o time em campo para jogar outra vez no dia 19, no primeiro duelo contra o Uniclinic pelas quartas de final do Estadual, o técnico alvinegro vai fazendo adequações na equipe e impondo seus estilo de jogo aos atletas.

Givanildo chegou até a tirar parte do tempo do treino da quarta-feira para conversar com o grupo no gramado e explanar sobre a atual condição da equipe. Ele tem pela frente o desafio de dar sua cara ao time, que ainda é bem semelhante ao trabalhado por Gilmar Dal Pozzo, ex-técnico do Ceará.

No treino coletivo de ontem, no entanto, ele manteve a formação com três atacantes — Maxi Biancucchi, Magno Alves e Victor Rangel — e apenas Felipe Tontini como meia de origem.

A mudança, então, deverá ser notada na postura do time em campo.

O gerente de futebol do Ceará, Marcelo Segurado, revelou ao O POVO nesta semana que a baixa efetividade do ataque está incomodando o grupo. Portanto, é provável que Givanildo busque uma ofensividade maior.

Apesar de manter a formação, a utilização de apenas um meia não parece estar totalmente definida. No segundo tempo do último jogo, também contra o Uniclinic, o técnico promoveu a entrada de Felipe Tontini e reeditou a parceria dele com Felipe Menezes no meio-campo, que não havia dado certo contra o Flamengo, mas dessa vez acabou funcionando.

Ricardinho, que deve ganhar condição de jogo até o dia 19, ainda não foi testado entre os titulares, mas ganhou espaço no time de baixo para ser observado. Givanildo deve ter cautela