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segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

IRMÃS GÊMEAS COMEMORAM 93 ANOS EM PACATUBA NO CEARÁ.


Maria Amélia e Maria Augusta eram agricultoras.
Elas são filhas de uma índia da tribo dos Pitaguary.

Do G1 CE










Comemorar aniversário em família é comum. Mas celebrar 93 anos de vida ao lado de uma irmã gêmea como ocorreu com Maria Amélia da Silva e Maria Augusta da Silva é bem raro. As irmãs completaram 93 anos no domingo (11) no município de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza,
As agricultoras dizem, com bom humor e lucidez, que o segredo da longetividade delas foi o trabalho na roça. “É muito bom trabalhar. O segredo é o trabalho. Começamos ainda criança a trabalhar na roça. Foice, enxada, vassouras e terra. E só paramos há 10 anos por questões de saúde", disse Amélia.
Filhas de uma índia da tribo dos Pitaguary, Amélia e Augusta nasceram em Pentecoste, a 80 quilômetros de Fortaleza. A vida no campo não foi fácil, mas elas dizem sentir muita saudade daquela época.

Dona Augusta sente falta da infância e dos tempos em que trabalhava duro na agricultura. “Sinto falta daquele tempo. Daquela época. Época boa. Temos muitas saudades deste tempo”, conta bem-humorada Augusta.
Cada uma tem uma família grande. A Augusta tem três filhos, três netos e quatro bisnetos. Já  Amélia tem seis filhos, 24 netos, 34 bisnetos e quatro tataranetos. Muitos deles participaram desse momento. Todos ficaram emocionados.
“É uma alegria, um privilégio ser filho dela. Admiro essa vitalidade. Sinto prazer ao ficar do lado dela. Percebo quando olho para ela que a vida é maravilhosa”, afirma o filho de Dona Augusta,  Emídio Silva.

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