Powered By Blogger

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

"ALTO CONSUMO DE PROTEÍNAS DURANTE A INFÂNCIA DEVE SER EVITADO" ALERTA NUTRICIONISTA.

Comer na gravidez é comer por dois? O leite artificial é uma boa opção? Nutricionista responde principais dúvidas das mamães

(FOTO: Camilla Albano/ Divulgação)
(FOTO: Camilla Albano/ Divulgação)
O período da gravidez e, até mesmo os primeiros meses do bebê, são momentos de dúvida para as mães. A principal questão que surge é em relação à nutrição na gravidez e à amamentação da criança.
De fato, a alimentação adequada é a base para o desenvolvimento saudável, crescimento, aprendizagem e desempenho durante os primeiros anos de vida.
Por isso, a nutricionista Marianne Heer, gerente de marketing científico de Nutrição Humana da BASF, responde as dúvidas mais frequentes sobre a nutrição nos primeiros estágios de vida.

Comer na gravidez é comer por dois?
Sim e não. Por um lado, as mulheres grávidas devem evitar a ingestão excessiva de calorias, que resultam em ganho de peso, para prevenir complicações e melhorar as condições da gravidez. Por outro lado, elas devem certificar-se de que estão atendendo ao aumento da demanda por nutrientes essenciais, principalmente aquelas mulheres que já estão comprometidas nutricionalmente.
O leite materno é essencial?
O leite materno é o alimento ideal para os bebês. É por isso que a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda o aleitamento materno exclusivo nos primeiros 6 meses e, após esse prazo, amamentação pelo máximo de tempo possível. O leite materno atende às necessidades dos bebês, fornecendo nutrientes adequados às diferentes fase de desenvolvimento.
O leite artificial uma boa opção?
Para refletir as variações no leite humano durante o período de lactação, existem dois tipos: fórmulas iniciais (desde o nascimento até 6 meses) e fórmulas de transição (a partir de 6 – 12 meses de idade). As principais diferenças entre as fórmulas iniciais e de transição estão relacionadas ao tipo e quantidades de proteínas e carboidratos.A fórmula infantil, ou leite artificial, é a escolha certa quando a mãe não pode ou opta por não amamentar o seu bebê. Estas fórmulas possuem uma composição semelhante a do leite materno, podendo ser utilizada para a alimentação exclusiva ou em combinação com leite materno. Um fator importante sobre a nutrição infantil é a segurança. É fundamental evitar a contaminação da fórmula durante o processamento e manuseio.
O leite de crescimento (Growing-up milk) é necessário?Em uma fase mais avançada da primeira infância, o leite de crescimento é uma importante fonte de nutrientes para as crianças pequenas. Novamente, há dois tipos de produtos: leite para crianças entre 12 e 36 meses e o leite pré-escolar (para crianças de 3 anos ou mais).
Nos países desenvolvidos, a necessidade do leite de crescimento é algumas vezes debatida. Crianças menores que 1 ano de idade seriam capazes de consumir alimentos normais e várias recomendações nutricionais são estabelecidas para planos alimentares específicos por idade. No entanto, é difícil cobrir as necessidades nutricionais das crianças através de uma dieta equilibrada, composta exclusivamente de alimentos naturais e não fortificados, o que reflete os desafios ao introduzir os alimentos da família.
Recentemente, um painel de especialistas concluiu que o leite de crescimento também compensa deficiências nutricionais que podem ocorrer na fase de transição da nutrição infantil para a nutrição familiar ou como consequência do estilo de vida agitado ou escolhas alimentares inadequadas na família.
Pode dar leite de vaca?
O leite de vaca não é a melhor opção para compensar a deficiência de micronutrientes, pois possui níveis muito elevados de proteína. O alto consumo de proteínas durante a infância deve ser evitado, uma vez que pode levar a um risco aumentado de sobrepeso e obesidade na infância e na vida adulta.
A nutricionista destaca: “com as evidências científicas já estabelecidas, fica claro que o apoio nutricional, para a mãe e para o bebê, é fundamental para a saúde e o bem-estar ao longo da vida das crianças”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário