Digitais vão para banco de dados que será confrontado com o da PF.
‘A gente já viu pessoas tentando se passar por outras’, diz fiscal.
As provas do Enem são nos dias 5 e 6 de novembro e os fiscais das provas estão fazendo um treinamento contra a fraude.
Esse pessoal aí está se preparando para o Enem. E esse aí, para vigiar todo mundo que vai fazer o Enem. Cursinho mesmo, em todo o país. Treinamento para pegar quem tentar bancar o espertinho. E tem, viu?
“A gente já se deparou com algumas situações assim de pessoas tentando se passar por outras”, lembra o fiscal Ornil Júnior.
Por essas e outras a segurança foi reforçada.
Essa parte aqui é uma novidade, todo candidato vai ter que fazer um registro da digital. Exatamente como estou fazendo aqui agora. É bem rapidinho e é um complemento da identificação. Quem se recusar a fazer vai ser eliminado.
As digitais vão para um banco de dados e serãos conferidas pela Polícia Federal. E nessa estreia do sistema, os alvos já estão definidos.
“Aqueles cursos mais concorridos. Nós vamos começar essa análise por esses cursos. Medicina, engenharia civil, direito e outras áreas”, disse Eunice Santos, diretora de Gestão e Planejamento do Inep.
O documento de identidade com foto e a assinatura continuam sendo obrigatórios. E quem quiser ir ao banheiro terá revista eletrônica na entrada e na saída. Um fiscal com detector de metal na porta de cada banheiro.
Isso é novo também. Nos últimos cinco anos foram vários registros de celular e ponto eletrônicos escondidos.
Nesse Enem são 8,6 milhões de alunos inscritos. A nota é usada como critério de seleção para entrar na universidade e para programas de financiamento como o Fies e o Prouni.
E quem estuda para valer não quer ver vazamento de questão nem de tema de redação como aconteceu em 2011 e 2014.
“Uma pessoa que não fez assim, burlar, passar na sua frente, acabar roubando sua vaga, por um meio ilícito é complicado. Acho que vai ser positivo para todo mundo”, afirma o estudante Lucas Reis.
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