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sexta-feira, 16 de setembro de 2016

PARCERIA FOI DESFEITA: FIFA NÃO ENTREGARÁ MAIS A 'BOLA DE OURO'.

Parceria com a ‘France Football’, que durava desde 2010, foi desfeita


O prêmio de melhor jogador de futebol de mundo, que vem se revezando entre Lionel Messi e Cristiano Ronaldo nos últimos anos, sofrerá modificações já a partir de 2016. Nesta sexta-feira, a revista France Football anunciou que encerrou a parceria que mantinha desde 2010 com a Fifa e voltará a distribuir a Bola de Ouro de forma independente, como ocorreu de 1956 a 2009. Com um breve comunicado em seu site, a publicação francesa promete dar mais detalhes sobre o retorno às tradições na próxima terça-feira.
Desde quinta-feira, jornais espanhóis já noticiavam o fim da parceria entre Fifa e France Football. De acordo com o jornal Mundo Deportivo, partiu do presidente da entidade, Gianni Infantino, a decisão de não renovar o contrato. A mudança seria um desastre para a publicação francesa, que enfrenta uma grave crise financeira, e agora terá que bancar a premiação sozinha (entre 2010 e 2015, os custos da festa em Zurique foram bancados pela Fifa).

A Fifa mantém em seu site chamadas para o prêmio ‘Fifa Balon d’Or”, que em 2015 ficou com o argentino Lionel Messi e com a americana Carly Lloyd. Segundo informações do diário espanhol Marca, a Fifa criará um novo prêmio que levará em conta apenas votos de jornalistas especializados – desde 2010, capitães e treinadores das seleções filiadas à entidade tinham poder de voto.
Horas depois da confirmação da revista francesa, a Fifa também se pronunciou. “O acordo contratual entre a FIFA e a France Football (FF) chegou a seu fim no ano passado. Alertamos a France Football no início de agosto que o contrato não seria renovado”, informou a Fifa, que já adiantou que não existe a chance de sua premiação ser extinta. “Os detalhes sobre o nome desses prêmios, o lugar e a data onde serão entregues serão anunciados mais tarde.”
Ainda não se sabe se a premiação da France Football voltará ao formato original, em que apenas jornalistas votavam e só atletas em atividade na Europa eram elegíveis. O prêmio foi criado pela revista em 1956 com o objetivo de premiar o melhor jogador da Europa. Apenas jogadores europeus (ou naturalizados, como o argentino-espanhol Alfredo Di Stéfano) podiam conquistar a honraria – exigência que impediu que craques como Pelé e Diego Maradona conquistassem o prêmio – até 1995, quando o liberiano George Weah, então destaque do Milan, levantou o troféu.
Entre os brasileiros, Ronaldo, Rivaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká tiveram a honra de receber tanto a Bola de Ouro quanto o prêmio Fifa World Player (melhor jogador do mundo da Fifa), criado em 1991, e que foi entregue anualmente até 2009, um ano antes da fusão. O Bal’ón D’Or ainda premiava as melhores mulheres, treinadores e o gol mais bonito do ano, o Puskás. O português Cristiano Ronaldo, campeão da Liga dos Campeões com o Real Madrid e da Eurocopa com sua seleção, é o principal favorito aos prêmios em 2016.
(Com informações da VEJA.com)

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