Pode parecer exagero, principalmente para os torcedores mais jovens, mas o Botafogo celebra hoje aquela que é considerada por muitos a taça mais importante da história do clube: os 30 anos da conquista do Campeonato Carioca de 1989, que acabou com o jejum de 21 anos sem um título sequer. O gol de Maurício no Flamengo, na noite de 21 de junho, aos 12 minutos do segundo tempo, está eternizado nos corações alvinegros.
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Naquele tempo, já muito distante das glórias das décadas de 50 e 60, o Alvinegro não tinha dinheiro, sede social (o histórico casarão de General Severiano tinha sido vendido em 1977 para a Vale do Rio Doce) e a equipe principal treinava no precário campo de Marechal Hermes.
Apesar de nada dar certo para o clube, a torcida não aceitava se render. Em 1986, entrou em cena o bicheiro Emil Pinheiro, que assumiu o futebol do Botafogo, decidido a realizar o sonho do filho, Ernesto, morto em um acidente automobilístico em 1978: voltar a ver o Botafogo campeão. O início de Emil, no entanto, foi tímido.
Em 1989, o contraventor apostou no técnico Valdir Espinosa, que seis temporadas antes havia conduzido o Grêmio aos títulos da Libertadores e do Mundial. Funcionou. Nos 24 jogos do Carioca, o Botafogo venceu 15 e empatou nove.
O Flamengo faturou a Taça GB, e o Alvinegro, a Taça Rio. Por ter somado mais pontos nos dois turnos, o Alvinegro entrou com um ponto de vantagem na melhor de quatro jogos (na época, a vitória valia dois pontos). A primeira decisão, dia 18 de junho, terminou 0 a 0. A segunda, dia 21, foi 1 a 0 para o Glorioso, gol do atacante Maurício.
“Aquela noite foi inesquecível, a gente tirou um peso enorme das costas. Ninguém apostava no nosso grupo antes do campeonato, mas o time foi se acertando aos poucos, o professor Espinosa formou uma família e compramos o barulho do clube. No fim, apesar de não termos o time mais forte tecnicamente, era bem difícil nos vencer. Tanto que fomos campeões invictos”, relembra Maurício.
Noite de homenagens
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Naquele tempo, já muito distante das glórias das décadas de 50 e 60, o Alvinegro não tinha dinheiro, sede social (o histórico casarão de General Severiano tinha sido vendido em 1977 para a Vale do Rio Doce) e a equipe principal treinava no precário campo de Marechal Hermes.
Apesar de nada dar certo para o clube, a torcida não aceitava se render. Em 1986, entrou em cena o bicheiro Emil Pinheiro, que assumiu o futebol do Botafogo, decidido a realizar o sonho do filho, Ernesto, morto em um acidente automobilístico em 1978: voltar a ver o Botafogo campeão. O início de Emil, no entanto, foi tímido.
Em 1989, o contraventor apostou no técnico Valdir Espinosa, que seis temporadas antes havia conduzido o Grêmio aos títulos da Libertadores e do Mundial. Funcionou. Nos 24 jogos do Carioca, o Botafogo venceu 15 e empatou nove.
O Flamengo faturou a Taça GB, e o Alvinegro, a Taça Rio. Por ter somado mais pontos nos dois turnos, o Alvinegro entrou com um ponto de vantagem na melhor de quatro jogos (na época, a vitória valia dois pontos). A primeira decisão, dia 18 de junho, terminou 0 a 0. A segunda, dia 21, foi 1 a 0 para o Glorioso, gol do atacante Maurício.
“Aquela noite foi inesquecível, a gente tirou um peso enorme das costas. Ninguém apostava no nosso grupo antes do campeonato, mas o time foi se acertando aos poucos, o professor Espinosa formou uma família e compramos o barulho do clube. No fim, apesar de não termos o time mais forte tecnicamente, era bem difícil nos vencer. Tanto que fomos campeões invictos”, relembra Maurício.
Noite de homenagens
Considerado um dos zagueiros mais técnicos da história do futebol brasileiro, Mauro Galvão destacou o quanto a conquista de 1989 foi importante para se firmar de vez no cenário nacional. Revelado pelo Internacional, o defensor tem o clube de General Severiano guardado na memória com muito carinho.
“Até hoje os botafoguenses me param na rua para falar de 1989 mesmo depois de tanto tempo. Cheguei ao Rio em 1986 para defender o Bangu, mas no ano seguinte o Botafogo me contratou e me abriu as portas. Pude ser campeão da Copa América de 1989 e joguei a Copa do Mundo de 1990, na Itália. Tenho muito respeito e carinho pelo Botafogo”, destacou o xerifão, que no Rio ainda defendeu o Vasco e faturou o Carioca e a Libertadores em 1998.
Hoje, a partir das 19h, no Salão Nobre de General Severiano, o Botafogo convida os torcedores para uma noite de autógrafos e homenagens na sede, com a presença dos campeões e diretoria. É uma ótima chance para a galera conhecer e reverenciar os ídolos. O evento terá entrada gratuita e haverá o lançamento de produtos especiais. Os alvinegros ganharão um pôster comemorativo e poderão assistir ao jogo completo da final contra o Flamengo.
“Até hoje os botafoguenses me param na rua para falar de 1989 mesmo depois de tanto tempo. Cheguei ao Rio em 1986 para defender o Bangu, mas no ano seguinte o Botafogo me contratou e me abriu as portas. Pude ser campeão da Copa América de 1989 e joguei a Copa do Mundo de 1990, na Itália. Tenho muito respeito e carinho pelo Botafogo”, destacou o xerifão, que no Rio ainda defendeu o Vasco e faturou o Carioca e a Libertadores em 1998.
Hoje, a partir das 19h, no Salão Nobre de General Severiano, o Botafogo convida os torcedores para uma noite de autógrafos e homenagens na sede, com a presença dos campeões e diretoria. É uma ótima chance para a galera conhecer e reverenciar os ídolos. O evento terá entrada gratuita e haverá o lançamento de produtos especiais. Os alvinegros ganharão um pôster comemorativo e poderão assistir ao jogo completo da final contra o Flamengo.
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