Oito estão em situação de risco considerado alto, e 19 em médio
FONTE:CNEWS
Foto: Governo Federal |
Diante da tragédia de Brumadinhos, em Minas Gerais, o Governo Federal decidiu realizar um pente fino nas barragens brasileiras. No Ceará, conforme relatório da Agência Nacional de Águas (ANA), oito estão em situação de risco considerado alto, e 19 em médio.
Desde o ano passado, a ANA passou a incluir nos questionários que envia aos órgãos fiscalizadores quais são as barragens que mais preocupam. No Ceará, em alto risco estão: Ayres de Souza (Sobral); Forquilha; Frios (Umirim); Lima Campos (Icó); Paulo Sarasate (Varjota); Pompeo Sobrinho (Choró); Roberto Costa - Trussu (Iguatu); e Várzea do Boi (Tauá). Em outras 19 barragens, foi constatado risco médio, e 80 não tiveram nenhuma classificação.
Em dezembro de 2017 foi publicada a Portaria nº 2747/SRH/CE/2017, que estabelece o Cadastro Estadual de Barragens e a periodicidade de execução ou atualização, a qualificação dos responsáveis técnicos, o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento do Plano de Segurança da Barragem, das Inspeções de Segurança Regular e Especial, da Revisão Periódica de Segurança de Barragem e do Plano de Ação de Emergência.
Conforme a tabela de barragens indicadas por fiscalizadores do ANA com algum comprometimento estrutural importante está Jaburu I, que fica entre Ubajara e Tianguá. O problema indicado pela Agência foi "percolação pelo maciço e erosão regressiva no canal de restituição do vertedouro".
Procurada, a Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh) informou que "as barragens Lima Campos e Trussu são de propriedade do Dnocs, e ao órgão caberia realizar as manutenções. Contudo, a Cogerh realiza, no início de fevereiro, licitação para contrato que garantirá a realização de serviços em diversos reservatórios das 12 bacias hidrográficas do Estado. Os açudes Lima Campos e Trussu poderão ser contemplados com esse processo licitatório, desde que haja anuência do Dnocs".
Já o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS) informou que a Direção Geral é responsável por encaminhar um relatório sobre as condições estruturais e de segurança das barragens federais para a ANA e para o Ministério do Desenvolvimento Regional, mas não recebe os recursos para as obras.
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