Rogério Ceni e Gustavo foram os dois maiores nomes da temporada para o Fortaleza. O técnico inspirou sede de gols no elenco e beneficiou o atacante
Treinador e artilheiro: Rogério Ceni e Gustavo fizeram uma parceria de sucesso Mateus Dantas
"No futebol brasileiro, completar um ano de trabalho em um clube de massa, de torcida, talvez seja o maior desafio dos treinadores de hoje nos clubes do Brasil", disse Rogério Ceni, ontem, após conquistar o título de campeão da Série B com o Fortaleza, exatamente um ano após ter sido anunciado como técnico.
Anunciado em 10 de novembro de 2017, o ex-goleiro tinha a missão de fazer o ano do centenário tricolor especial. O campeonato estadual e a Série B eram os dois desafios da temporada. Certamente, um título local e o acesso já seriam suficientes para o trabalho de Ceni ser considerado exitoso.
Perder o estadual desiludiu parte da torcida, mas o que estava por vir compensaria o tropeço. Na Série B, o time incorporou a personalidade de Rogério Ceni. Foco, disciplina, responsabilidade e uma sede insaciável por vitórias. Assim o Tricolor ingressou no G4 logo na primeira rodada e de lá não mais saiu. Até a vitória sobre o Avaí, ontem, que garantiu o primeiro título nacional ao Fortaleza, são 32 rodadas consecutivas na liderança.
Uma das características que mais chamou a atenção no Fortaleza comandado por Ceni foi a ofensividade. Em casa ou fora, o time não abria mão de ter a posse da bola, de propor o jogo e, principalmente, de atacar. "São 20 vitórias (até o título). Acho que hoje nem o Palmeiras tem isso", destacou, orgulhoso, o técnico.
Toda essa fome de gols do Leão virou parte dos holofotes para o principal atacante do elenco. Gustavo balançou as redes adversárias 28 vezes na temporada, ocupando o posto de artilheiro do Brasil até o momento. Apesar de não ser o principal goleador da Série B - marcou 12 tentos, contra 16 de Dagoberto, do Londrina e Lucão, do Goiás -, fez, na opinião de Ceni, o gol mais importante do time na competição, o da vitória contra o Guarani, na estreia.
Por sinal, aquele foi o único gol que o centroavante marcou de fora da área.
Dentro dela, ele foi fatal neste ano. Bom de bola aérea, fez doze gols de cabeça. "É um dos melhores cabeceadores que já vi", elogia o comandante tricolor. Com a alcunha de Gustagol, entra para a lista de atacantes inesquecíveis do Pici.Fonte:esporte o povo
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