A Promotoria de Justiça da Comarca de Itarema, em ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e a Polícia Civil, deflagrou na manhã desta terça-feira (11) a terceira fase da Operação Fantasma. Tiveram prisões temporárias decretadas os servidores Francisco Willamy de Vasconcelos Silveira, contador da Prefeitura Municipal de Itarema e filho do ex-presidente da Câmara Municipal de Itarema, João Vildes da Silveira (que se encontra preso preventivamente), e Francisco Ciro de Maria, ambos envolvidos com o esquema montado para desviar recursos públicos por meio das contratações de servidores fantasmas.
Além das prisões temporárias, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva. Foi realizado, ainda, o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na residência de Antônio Sérgio de Souza Quinderé, que é servidor da Secretaria de Controle Interno da Prefeitura Municipal de Itaitinga. Os trabalhos são coordenados pela promotora de Justiça de Itarema, Mayara Menezes Muniz, em parceria com o GAECO. As ordens judiciais foram expedidas pela juíza em respondência pela Comarca de Itarema, Kathleen Nicola Kilian.
Operação Fantasma
A Operação Fantasma, que já teve duas fases anteriores, investiga um esquema montado para desviar recursos públicos por meio de contratações de servidores fantasmas com a apropriação ilegal de valores. A investigação teve início em abril deste ano, após denúncias de uma pessoa que se sentiu prejudicada por não conseguir receber benefício previdenciário em razão de um suposto vínculo com a Câmara Municipal, que até então era desconhecido pela vítima.
A Operação Fantasma, que já teve duas fases anteriores, investiga um esquema montado para desviar recursos públicos por meio de contratações de servidores fantasmas com a apropriação ilegal de valores. A investigação teve início em abril deste ano, após denúncias de uma pessoa que se sentiu prejudicada por não conseguir receber benefício previdenciário em razão de um suposto vínculo com a Câmara Municipal, que até então era desconhecido pela vítima.
De acordo com as provas apuradas no decorrer da Operação Fantasma, foi evidenciado que alguns investigados recebiam dinheiro público que deveria ser destinado ao pagamento de seus assessores. O Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) constatou a existência de prova material de crimes de peculato e inúmeras lesões aos cofres públicos.
Na segunda fase da operação, realizada no dia 28 de junho 2017, foram cumpridos nove mandados de prisão preventiva, 19 de busca e apreensão e 32 de condução coercitiva. Entre os presos estavam oito dos treze vereadores do município de Itarema.
(MPCE)/VIA SOBRAL DE PRIMA
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