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quinta-feira, 1 de junho de 2017

SUS PASSA A OFERECER NOVO MEDICAMENTO PARA A ESCLEROSE MÚLTIPLA.

Tratamento estará disponível nas unidades de saúde de todo o País em até seis meses

Fonte:DN/Vida
esclerose
A doença é autoimune e acomete o sistema nervoso central, causando desmielinização e inflamação ( Foto: Divulgação )
Pacientes com esclerose múltipla terão mais um benefício em seus tratamentos. O Sistema Único de Saúde (SUS) vai oferecer mais um medicamento para reduzir os surtos e o desenvolvimento da doença.
De acordo com o Ministério da Saúde, o remédio será, por via oral, o primeiro medicamento da primeira linha de cuidado. 
O tratamento estará disponível em até seis meses em todas as unidades de saúde do país, devendo atender cerca de 12 mil pacientes já tratados em hospitais públicos, além de novos casos.
Atualmente, o SUS oferece seis medicamentos para o tratamento da doença: betainterferona (1a injetável e1b injetável); fingolimode 0,5mg; glatiramer 20 mg injetável; natalizumabe 300 mg; azatioprina 50 mg e o metilprednisolona 500mg. 

Além disso, o sistema público tem 277 hospitais habilitados como Unidade de Assistência ou Centro de Referência de Alta Complexidade em Neurologia/Neurocirurgia em todo o país.
A doença
A esclerose múltipla afeta adultos na faixa de 18 aos 55 anos de idade. A taxa de prevalência da doença no Brasil é de 15 casos por 100 mil habitantes, aproximadamente. 
Há quatro formas de evolução clínica: remitente-recorrente, primariamente progressiva, primariamente progressiva com surto e secundariamente progressiva. A forma mais comum é a remitente-recorrente, representando 85% de todos os casos no início de sua apresentação.
A doença é autoimune e acomete o sistema nervoso central, causando desmielinização e inflamação. O quadro clínico se manifesta, geralmente, por surtos ou ataques agudos, podendo entrar em remissão de forma espontânea ou com o uso de corticosteroides.
Os sintomas mais comuns são neurite óptica, paresia ou parestesia de membros (sensações como formigamento, pressão, frio ou queimação), disfunções da coordenação e equilíbrio. Mielites, disfunções esfincterianas e disfunções cognitivo-comportamentais, de forma isolada ou combinadas, também são comuns.

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