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sexta-feira, 19 de maio de 2017

FEBRE CHIKUNGUNYA MATA MAIS TRÊS PESSOAS NO CEARÁ.

Com os casos mais recentes, chega a oito o total de óbitos em consequência da doença no estado neste ano.

Por G1 CE
Mosquito Aedes aegypti é o tranmissor da zika, dengue e chikungunya (Foto: LM Otero / Arquivo / AP Photo)
O Ceará registrou mais três óbitos em consequência da febre chikungunya, totalizando oito mortes pela doença neste ano, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (19) pela Secretaria da Saúde do Ceará. O estado registra também 16.185 casos confirmados da doença, três mil a mais que na semana passada.
Houve aumento também no número de casos de dengue no Ceará. Em 2017, foram notificados 35.647 casos da doença, correspondendo a uma taxa de incidência no estado de 397,7 casos por 100 mil habitantes. Conforme a Organização Mundial da Saúde, esse dado classifica o Ceará como região que enfrenta nível epidêmico da dengue.
A dengue resultou na morte de três pessoas no Ceará neste ano, conforme a Secretaria da Saúde.
Em relação ao vírus da zika, em 2017, foram notificados 1.330 casos suspeitos de zika no Ceará, destes 9,9% (132) foram confirmados. As três doenças, zika, chikungunya e dengue, são causadas pelo mosquito, o Aedes aegypti.

Chikungunya e os sintomas

Por ser transmitido pelo mesmo vetor da dengue, a infecção pelo chikungunya segue os mesmos padrões sazonais da dengue. Entre quatro e oito dias após a picada do mosquito infectado, o paciente apresenta febre repentina acompanhada de dores nas articulações.
Outros sintomas, como dor de cabeça, dor muscular, náusea e manchas avermelhadas na pele, fazem com que o quadro seja parecido com o da dengue. A principal diferença são as intensas dores articulares.
Em média, os sintomas duram entre 10 e 15 dias, desaparecendo em seguida. Em alguns casos, porém, as dores articulares podem permanecer por meses e até anos.
De acordo com a OMS, complicações graves são incomuns. Em casos mais raros, há relatos de complicações cardíacas e neurológicas, principalmente em pacientes idosos. Com frequência, os sintomas são tão brandos que a infecção não chega a ser identificada, ou é erroneamente diagnosticada como dengue.

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