No último dia 12 de Janeiro, o MEC divulgou o novo piso salarial dos professores. Com a correção de 7,64%, o piso foi fixado no valor de R$ 2.298,80, para uma jornada de 40 horas semanais. Nos últimos três anos, o Município de Camocim cuidou de encaminhar, já nos primeiros meses, os Projetos de Lei que trataram do reajuste do piso, sem ultrapassar o dia 10 de março.
Pautado pelos reais interesses da categoria, o Sindicato APEOC protocolou, junto ao Gabinete da Prefeita, no dia 16/01 e 16/02/2017, ofícios solicitando que a Gestão Municipal execute a devida equiparação da tabela vencimental dos profissionais do magistério, observando o mesmo índice (7,64%) para todas as referências, com data retroativa a 1º de Janeiro. Todavia, por parte da Gestão, em torno do assunto, paira somente o silêncio, aumentando, a cada dia, as expectativas dos docentes por verem seus salários estagnados.
Vale ressaltar que o prejuízo financeiro para o trabalhador não pára na estagnação salarial. Quanto mais demorar o reajuste, o montante acumulado do retroativo implicará em maiores descontos para o INSS e para o Imposto de Renda.
Recursos não faltam para que se proceda com as adequações salariais, visto que, nos 75 primeiros dias do ano em curso, os valores aportados nos cofres do Município já ultrapassam nove milhões de reais. Exemplos também não faltam, pois vários municípios já procederam com o reajuste, o que tem provocado comparações com os docentes de cidades vizinhas.
Além do pagamento do piso, a categoria amarga uma longa espera pela merecida evolução na carreira docente, o que, apesar de diversas tratativas, permanece sendo tratado com desdém por parte da administração. Piso e carreira são assuntos diretamente ligados à valorização, ação importante para melhorar a satisfação dos profissionais da rede pública municipal de ensino e, por conseguinte, os resultados educacionais.
Sindicato APEOC - Camocim
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