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segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

ESTUDANTE CEARENSE É APROVADO NO ITA E NO IME.

Com apenas 17 anos, Felipe Bastos foi aprovado nos dois vestibulares 

mais difíceis do País

Felipe Bastos, de 17 anos, é natural do município de Saboeiro, distante 442 km de Fortaleza (Foto: Divulgação)
Mesmo com as ótimas colocações, Felipe Bastos, de 17 anos, natural do
 município de Saboeiro, distante 442 km de Fortaleza, não acreditava nas
 aprovações. “Eu não esperava, comecei a olhar o resultado pelo final da lista”,
 afirma. Antes que findasse a esperança, se encontrou na quarta colocação 
para o curso de Engenharia Mecânica no Instituto Militar de Engenharia
 (IME). E antes que findasse o ano recebeu outro presente. A notícia de
 aprovação para o mesmo curso no  Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Os vestibulares são considerados os mais difíceis e concorridos do País. 
 
“O ritmo de estudo era muito pesado. Eu acordava às seis da manhã para 
estudar e depois tinha as aulas regulares até à noite e continuava estudando
 quando voltava”, conta. Ainda em Saboeiro, o estudante já tinha bons
 resultados na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas
 (OBMEP) e conquistou quatro vezes menção honrosa.
 
Após os bons resultados, Felipe foi contactado pela Associação Primeira 
Chance - que apoia alunos de escolas públicas com o objetivo de promover
 a inclusão social de jovens de baixa renda por meio da educação. Filho de
 professora e de comerciante, Felipe veio morar em Fortaleza, para estudar
 com bolsa no Colégio Ari de Sá Cavalcante.
 
“No começo foi difícil porque o ritmo era bem mais pesado. Eu quase não 
tinha aulas de Física e Química antes e tive de me esforçar bastante para 
acompanhar”, conta. Felipe relembra as orientações dos professores e dos 
colegas. 
“Eles me davam sugestões de materiais e leituras para que eu fosse me 
atualizando”. 
 
A notícia da aprovação veio por meio da namorada na biblioteca da escola. 
“Parabéns, você passou”, diz. Para ele, o sentimento agora é de gratidão. 
“Imediatamente liguei para os meus pais e eles se emocionaram muito. 
Sempre me apoiaram. Às vezes eu estava cansado e minha mãe sempre dizia 
para eu persistir”. E deu certo. Redação O POVO Online 

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