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terça-feira, 6 de setembro de 2016

INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.

FONTE:Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Dia da Pátria
Esquadrilha da fumaça 7 de setembro 2011.jpg
Apresentação da Esquadrilha da Fumaça nas comemorações do Dia da Independência do Brasil emBrasília
Nome oficialDia da Pátria
Outro(s) nome(s)Sete de Setembro
Dia da Independência
TipoHistórico/cultural
Seguido porBrasil
Data7 de setembro
Dia da Pátria (também chamado Dia da Independência do Brasil ou Sete de Setembro) é um feriado nacional da pátriabrasileira celebrado no dia 7 de setembro de cada ano. A data comemora a Declaração de Independência do Brasil do Império Português no dia 7 de setembro de 1822.

Origem[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Independência do Brasil
Em 1808, tropas francesas comandadas pelo imperador Napoleão Bonaparte invadiram Portugal como forma de retaliação ao país ibérico por sua recusa em participar do embargo comercial contra o Reino Unido. Fugindo da perseguição, a família real portuguesa transferiu a corte portuguesa de Lisboa para o Rio de Janeiro, então capital do Brasil Colônia. Em 1815, o príncipe regente D. João VI criou o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, elevando o Brasil à condição de reino subordinado a Portugal, aumentando as independências administrativas da colônia.
Em 1820, uma revolução política irrompeu em Portugal, forçando o retorno da família real. O herdeiro de D. João VI, o príncipe D. Pedro de Alcântara, permaneceu no Brasil. Em 1821, a Assembléia Legislativa portuguesa determinou que o Brasil retornasse à sua condição anterior de subordinação, assim como o retorno imediato do príncipe herdeiro do trono português. D. Pedro, influenciado pelo Senado da Câmara do Rio de Janeiro se recusou a retornar em 9 de janeiro de 1822, na data que ficaria conhecida como Dia do Fico.

Príncipe Pedro declarando a Independência do Brasil em 7 de setembro de 1822, conforme retratado na tela "Independência ou Morte" (1888) de Pedro Américo.
Em 2 de junho de 1822, dom Pedro convocou a primeira Assembléia Constituinte brasileira.[1] Em 1º de agosto, declarou inimigas as tropas portuguesas que desembarcassem no Brasil e, dias depois, assinou o Manifesto às Nações Amigas, justificando o rompimento das relações com a corte de Lisboa e garantindo a independência do país, como reino irmão de Portugal.[1]
Em 3 de setembro de 1822, um novo decreto com as exigências portuguesas chegou ao Rio de Janeiro, enquanto D. Pedro estava em viagem a São Paulo. Sua esposa, a princesa Maria Leopoldina, atuando como princesa regente, se encontrou com o Conselho de Ministros e decidiu enviar ao marido uma carta aconselhando-o a declarar a independência do Brasil. A carta chegou a D. Pedro no dia 7 de setembro. No mesmo dia, em cena famosa às margens do Riacho Ipiranga, ele declarou a independência do Brasil, pondo fim aos 322 anos do domínio colonial exercido por Portugal. De acordo com o pesquisadorLaurentino Gomes, autor de livro sobre o evento, D. Pedro "não conseguiu esperar a chegada a São Paulo, onde poderia anunciar a decisão".[2] Gomes acrescenta que ele "era um homem temerário em suas decisões mas tinha o perfil do líder que o Brasil precisava na época, pois não havia tempo para se pensar".[2]
Um mês depois, em 14 de outubro de 1822, dom Pedro foi aclamado imperador e, em 1º de dezembro, coroado pelo bispo do Rio de Janeiro, recebendo o título de Dom Pedro I.[1] As províncias da Bahia, do Maranhão e do Pará, que tinham juntas governantes de maioria portuguesa, só reconheceram a independência em 1823, depois de muitos conflitos entre a população local e os soldados portugueses.[1]
No início de 1823, houve eleições para a Assembléia Constituinte que elaboraria e aprovaria a Carta constitucional do Império do Brasil, mas, em virtude de divergências com dom Pedro, a Assembléia logo foi fechada.[1] A 1ª Constituição brasileira foi, então, elaborada pelo Conselho de Ministros e outorgada pelo imperador em 20 de março de 1824.[1] Com a Constituição em vigor, a separação entre a colônia e a metrópole foi finalmente concretizada.[1] Mesmo assim, a independência só é reconhecida por Portugal em 1825, com a assinatura do Tratado de Paz e Aliança entre Portugal e Brasil, por D. João VI.[1]

Legislação[editar | editar código-fonte]

  • A lei federal número 662, publicada em 7 de abril de 1949, tornou o Dia da Pátria um feriado nacional pago.[3][4]
  • A lei federal número 5.5714, publicada em 26 de novembro de 1969, estabeleceu o protocolo para as comemorações do Dia da Pátria.[5]

Comemorações[editar | editar código-fonte]

Desfile em 2007 no Sambódromo do Anhembi, em São Paulo

No Brasil[editar | editar código-fonte]

O Dia da Pátria é marcado por desfiles patrióticos na maioria das cidades brasileiras. O mais famoso deles ocorre em Brasília, naEsplanada dos Ministérios, sob a presença do Presidente da República. Cerca de 303 mil pessoas assistem ao evento, que custa cerca de um milhão de reais.[6][7] Desfiles similares ocorrem em todas as capitais estaduais, sob a presença dos respectivos governadores, e em várias cidades em todo o país.

No exterior[editar | editar código-fonte]

Em Nova York, nos Estados Unidos, o evento Brazilian Day ocorre todos os anos para celebrar o Dia da Pátria.[8] O ponto central do evento é um show que já contou com a participação de diversos artistas famosos, tais como Daniela MercuryIvete SangaloChitãozinho & XororóSkankSandy & JuniorCláudia Leitte e Banda Calypso. Em 2008, o evento reuniu cerca de um milhão e meio de espectadores, de acordo com estimativas da polícia local.[8] A Rede Globo patrocina o evento e o transmite ao vivo para o Brasil e mais de 115 países através da Globo Internacional. Em 2003, o Brazilian Day se expandiu para outras cidades, como TorontoTóquioLondres[9] e Luanda.
Eventos similares ocorrem em Deerfield BeachFlórida,[10] San Diego[11] e Los AngelesCalifórnia.[12]

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